Com a agitação do cotidiano, esquecemos de cuidar da saúde. Sentimos algumas dores e incômodos, mas adiamos a ida ao médico e a procura pelo tratamento. Enquanto demoramos para procurar ajuda, nosso organismo sente os efeitos dos problemas. Com a escoliose não é diferente. As dores atingem jovens e adultos de ambos os sexos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 2% e 4% da população sofre com os sintomas e causas da escoliose. A porcentagem é suficiente para atingir mais de 6 milhões de pessoas.
Portanto, para amenizar as dores e contribuir com a melhora na qualidade de vida, acompanhe algumas dica do Instituto Viva e saiba como a fisioterapia auxilia no tratamento da escoliose.
O que é escoliose?
A escoliose é um desvio postural da coluna vertebral. Uma das características é a curvatura lateral no plano frontal, com a possibilidade de estar associada com a rotação das vértebras
Como a coluna vertebral não pode se flexionar lateralmente sem rodar, a escoliose envolve tanto a flexão lateral quanto a rotação das vértebras envolvidas.
O nível do desvio varia conforme o grau e o quadro do paciente. Entre 10º e 20º, a curvatura é considerada leve; dos 20º aos 40º o problema é classificado como moderado e após os 50º, as dores são classificadas como severas.
Existem três classificações para a escoliose, sendo elas:
- Idiopática: ocorre durante a fase de crescimento e pode surgir na infância ou adolescência. As causas deste tipo de escoliose ainda não são conhecidas;
- Neuromuscular: relacionada ao resultado de uma patologia do sistema neuromuscular, o problema ocorre após a lesão neurológica afetar o músculo, levando a graus variados de paralisia. Em adultos, a escoliose pode surgir mesmo com o crescimento ósseo finalizado;
- Congênita: o problema é de nascença e acontece por conta da formação dos ossos da coluna vertebral ou de problemas na fusão dos ossos da coluna.
Aliás, as curvaturas causadas pela escoliose podem ser classificadas como primária ou secundária.
A curvatura primária é a primeira curvatura a aparecer. Em alguns casos, por conta da dificuldade na identificação, é possível classificar como a curvatura com a maior angulação. Já a secundária ou compensatória possui o desenvolvimento acima ou abaixo da primária. Antes de tudo, o objetivo é buscar a compensação e recuperação do alinhamento corporal.
Fisioterapia e as dores da escoliose
Conviver com uma curvatura na coluna é, no mínimo, doloroso. Fadiga, dificuldade para permanecer sentado ou em pé e o incômodo lombar são alguns dos sintomas.
Com as sessões de fisioterapia, o paciente pode acompanhar a melhora do quadro conforme as idas ao especialista, isso porque o tratamento é planejado para amenizar os problemas e devolver ao organismo o potencial nos movimentos realizados.
Cada caso requer cuidados diferenciados, portanto é importante que o fisioterapeuta faça uso do tratamento conservador da escoliose. Cinesioterapia, exercícios corretivos que trabalhem os três desvios (inclinação, rotação e extensão) em conjunto com correção respiratória, exercícios que conscientizem o crescimento axial e segmentação da coluna vertebral são algumas das opções.
Alongamentos, fortalecimento muscular e terapia manual também contribuem com a diminuição da rigidez muscular, com desalinhamentos articulares e auxiliam na busca pela postural ideal.
Cuidado multidisciplinar
Em alguns casos, a curvatura da escoliose pode estar avançada e o paciente deve ser direcionado à cirurgia. Tudo depende do quadro e das dores. O indicado é que o acompanhamento seja multidisciplinar, junto com um médico ortopedista e um fisioterapeuta.
Vale ressaltar que, quanto mais novo o paciente e quanto mais rápido iniciar o tratamento fisioterapêutico, menor é a necessidade de tratamento cirúrgico.
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